A explicação vem da Mitologia Grega. Merdúnio era filho de Zeus com uma lavradora, a mais bela dos campos. A beleza do jovem era radiante, com sua pele morena e seus olhos amarelos cor de milho. Outros olhos o quiseram, os olhos da deusa Deméter. O amor era proibido. Talhado pelo ciúme como uma obra de Hefestos, Zeus resolveu se vingar de seu filho Merdúnio, o enviando para a terra de Hades (que governava o sombrio mundo subterrâneo com sua esposa Perséfone, um lugar escuro e triste, nas profundezas da terra, povoado pelos espíritos das pessoas que morriam. Um esgoto, diria).
A vingança alcançava também a deusa Deméter. A sentença cruel, de uma crueldade provinda das entranhas: a amada deveria defecar seu próprio amado. Era como se Julieta cagasse Romeu. Assim, Merdúnio virou cocô no olímpico ânus de Deméter. Saldo mundano e final, ele virou adubo, ela adeusa da agricultura. Por todos os anos (ânus) a humanidade ficou com o sentimento de culpa. Todos os dias, nos tronos dos mortais, uma despedida solene e silenciosa é rompida somente pelo trovão de uma descarga.
Dr. Raul Bukowski, filósofo visceral e gastroenterologista. Costuma tocar Wagner ou Beethoven nas solenidades de despedida fecal
6 comentários:
Uma pergunta me intriga como uma oxiúros prenha, a infestar minhas pregas de filhotes engalfinhadores:
Cagaria Eva uma costela, portanto?
Terminei de ler seu texto e pus-me a imaginar uma costela de porco assada afastando as bordas cabeludas do cu de Eva, fazendo levantar a folha que cobre sua bunda.
Achei interessante.
Maqal
ei tive uma ereção com isso!!
JH
Se de fora pra dentro é bom, pq não o contrário. As pregas são as mesmas!!
JH
Se de dentro para fora é bom, poderíamos vomitar a qualquer hora? Imagine grandes receptáculos de louça escorados ao lado de mesas de finos restaurantes. O usuário se alimenta de pato assado e vomita um belo azedume. Tudo, é claro, com a ajuda do garçom, enfiando-lhe o dedo pela guela.
Bukows
creio que vomitar é inspirador. mesmo porque é uma coisa que vem de dentro.
JH
E depois de encasquetar o dedo pela goela do cliente, o garçom forte e moreno tira o terno e apresenta-se, de espartilho, pronto para fazer a mutamba beber a lama do seu reto, num atrito aquecedor entre couro de pinto e de cu.
Provavelmente, ganharia muito dinheiro com isso.
Machal
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